Our Truth #1 – Os decaídos – Parte 1

Finalmente depois de 2 séculos e 3 décadas, temos a debut mais esperada da história do Wrestlinformativo! Querida, cheguei! (Quem é que eu estou querendo enganar afinal?) Enfim, nessa resenha crítica estarei citando os Lucifers, os peitos da vovó, as pipas dos vovôs, estarei falando dos decaídos(depois de ter ganhado o Creative Enough dando RKO na concorrência mereço isso, não? Putz, continuar piada FAIL do Godoi é complicado…). Para começar essa primeira parte, com peso no coração, vamos comentar (eu aqui e vocês, espero, nos comentários) sobre o novo wrestler mais odiado do momento depois do Robbie E., The Viper, Randy Orton. Para ler mais, vocês estão cansados de saber aonde clicar.

Todos os wrestlers, sem excessão, tiveram seus momentos altos e baixos em suas performances. De Shawn Michaels até Batista, todos tiveram seus altos e baixos. Parando para pensar, Michaels nunca teve um momento baixo em sua carreira tirando os 4 anos que ficou fora para curar sua lesão que quase custou a mesma. Mas ele teve momentos que ele ainda se desenvolvia para ser a lenda que é hoje. E Batista, sim, até o Sr. Botch teve seus momentos altos. Quem é que esperaria uma atuação boa dele antes de sair da WWE? Depois de seu heel turn, ele teve uma feud muito boa com Rey Mysterio, fez uma luta satisfatória com Undertaker e fez outra feud realmente boa com John Cena, apesar de ter sido adiantada de forma prematura. E ainda por cima fez um bom papel de seu personagem. Quem é que esperaria algo até que satisfatório dele? Se até o “The Animal” pode ter seu ponto alto, qualquer um pode ter(tirando o Great Khali, só consegue ser menos pior).

Alguém faz o favor de dar isso pro Khali aprender a andar?

Agora focando no cara principal desse texto, me lembro muito bem que na minha época noob (época mais feliz, depois que você começa a entender muito sobre um tema que você gosta, acaba perdendo um pouco de graça. Pelo menos a moral para falar sobre o tema sem soltar fezes por aí você tem), Randal estava em sua época de transição de Legend Killer para The Viper, sendo o meu segundo lutador favorito. Nessa época, era emocionante ouvir o Jarbas narrando “Ai vem! Ai vem! Ai vem o Érrikaó! Olha lá! Num cumpleto!!!”.  O primeiro passo disso foi a troca de seu theme de Burn In My Light do Mercy Drive (que ele odiava) para Voices do Rev Theory (música que tem uma letra incrível). Em seguida, foi sua aparente transição de “molecão FDP” para um “FDP sério”. Em seguida, o que mais o alterou, sua monotomia, a qual vou falar mais a frente.

"Num cumpleto!"

O que realmente interessa era que Randy era um heel de alta qualidade. Ele como Legend Killer, na minha humilde opinião, foi o melhor heel ao lado de Edge pelos ultimos anos (de 2005 à 2008 pelo menos). Seu personagem era simplesmente maldito. Até hoje minha irmã tem um ódio terrível dele depois que eu mostrei para ela um vídeo em que o Randy fala para Rey Mysterio que Eddie Guerrero (R.I.P.) não estava no céu como insinuava Rey ao apontar para o céu fazendo uma homenagem à ele, mas que na verdade estava queimando no inferno (essa foi pesada mesmo). Ele parecia o típico adolescece retardado que quer fazer o que quer, como quer, e tem condições para isso. Ele derrotando lenda por lenda era demais. E no ringue, ele mandava realmente muito bem. Ele sabia levar uma luta facilmente e tinha uma dinâmica ótima. Dinâmica, ela é a palavra chave.

"típico adolescece retardado que quer fazer o que quer, como quer, e tem condições para isso" - Randy comparado com Bieber, putz!

Eu afirmo aqui: a transição de Legend Killer para The Viper foi a pior coisa na carreira do Orton (pior que perder gritando como uma galinha de macumba por causa de um ST-F do John Cena no Breaking Point 2009). Podem dizer que ele se fixou no topo como o segundo wrestler da WWE, isso é verdade, mas ele caiu sua performance em um nível quase inacreditável. Lembra que falei de dinâmica acima? (Claro que lembra, se não lembra é porque nem está prestano atenção no texto porra) Orton perdeu a sua dinâmica. No ringue, ele deixou sua dinâmica de lado e luta como se tivesse dormido as 2:00 pra acordar as 4:00 da manhã e não consegue deixar a preguiça de lado e fica deitado na cama. É realmente frustrante ver o cara que fez a minha Hell In A Cell favorita até hoje (que não é a melhor, mas a que mais foi do meu agrado) ficar só socando, chutando no chão, DDT com o cara pendurado na segunda corda, Powerslam e RKO.

Hummm, encaixou...

Quando em 2010 ele começou seu  face turn, eu realmente esperava algo parecido da época em que ele ganhou o World Heavyweight Championship e entrou em feud com o Triple H. Pensei que ele seria tweneer, mas não, logo perdeu praticamente perdeu as características de seu personagem e agora é praticamente um John Cena mais sério e durão. Se Randy continuar nesse caminho, infelizmente ficará com uma imagem como uma promessa decadente. Se fosse algo mais para o final de carreira, como Triple H, até seria mais aceitável, mas teremos que engolir esse novo Orton por pelo menos mais uns 10 anos. E para mim não adiantará muito um heel turn dele, porque a dinâmica dele já foi perdida pouco tempo depois de feud dele com o Triple H em 2009. Será que ele tem salvação?

"Eu salvaria ele, mas ele tirou meu precioso!"

Bem senhores e senhoras, por hoje é só isso, semana que vem tem a parte 2 falando de outro (ou outros) decaídos. Todo post do Our Truth deixarei uma música para diversificar um pouco o gosto do pessoal (não que isso tenha a ver com a postagem em si, e sim para ser um atrativo à mais). Mas já aviso que sou um roqueiro eclético se for fã de Justin Bieber e Restart se fudeu e dificilmente deixarei algo fora dessa área de qualidade. Hoje começarei com a banda Lacuna Coil (destaque para a Cristina Scabbia), que me inspirou com o nome do quadro:

Até a próxima!